A Unimestre, que oferece sistema de gestão para instituições de ensino, viu demanda expandir neste início de ano – migração para modelo cloud escalável foi vital para sustentação e expansão do negócio.
A pandemia do coronavírus tem provocado um impacto inédito em muitos modelos de negócio, especialmente aqueles que se baseavam em serviços presenciais. Instituições de ensino, por exemplo, foram umas das principais atingidas pela nova realidade – há quase um mês, aulas estão suspensas como forma de proteção aos seus estudantes e colaboradores.
Com isso, a corrida para o ambiente digital tem sido o grande desafio para as empresas mais impactadas pelo isolamento social imposto pela Covid-19, gerando também a necessidade de contar com um infraestrutura de servidor capaz de segurar um grande volume de acessos com estabilidade, assegurando que valores permanecem coerentes – sem surpresas – e outras particularidades dos serviços digitais.
Uma empresa que vinha apostando nas tendências digitais em seu mercado é a Unimestre, que atua há 21 anos no mercado educacional, desenvolvendo soluções para simplificar a gestão de escolas e faculdades. Com sede em Blumenau, conta com 50 colaboradores e atende mais de 230 clientes, que juntos somam mais de 1,5 mil polos de ensino no Brasil, Angola e Moçambique.
Há três anos, a empresa passou a oferecer uma plataforma de EAD para cursos online, utilizada até o início do ano por 65 grupos de ensino clientes. “Mas o sistema estava hospedado em datacenter onde os recursos não podiam ser escalados automaticamente. Então sempre que havia um pico de acesso, era notado instabilidade na ferramenta, e tínhamos que aumentar os recursos de máquina. Não era o ideal porque o ensino a distância tem picos de acessos e o modelo escalável era melhor para nós”, ressalta Claudionor Silveira, CEO da Unimestre.
“Agora temos recursos escaláveis para comportar o aumento da demanda”, reforça Claudionor Silveira, CEO da Unimestre, que trocou o datacenter por uma infraestrutura em nuvem.
O volume de acessos na plataforma, que já vinha em franca expansão no início de 2020 frente a 2019, teve um crescimento acelerado em fevereiro e março, quando o isolamento social em função da pandemia de Covid-19 fortaleceu todos os serviços online. No final do terceiro mês do ano, os acessos somaram quase 45 mil usuários, enquanto em janeiro/2020 o total era de 25 mil – na comparação com março/19, o volume de acessos praticamente triplicou: “os clientes procuraram o uso do sistema de forma online, disponibilizando materiais para alunos no LMS, inclusive em instituições de ensino fundamental e médio”.
Com crescimento dos acessos nos primeiros três meses do ano (linha azul), a Unimestre demandou um servidor que comportasse picos de acesso.
“Nós buscamos um servidor que pudesse comportar picos de acessos a um custo justo. Tínhamos até meados de março 65 clientes utilizando o LMS. Por conta do Covid-19, aumentamos mais 22 clientes em apenas dois dias. Essa inclusão de forma tão rápida só foi possível porque estamos utilizando AWS, não tivemos a preocupação com desempenho e com o aumento de acessos. Além disso, todos os clientes tiveram um aumento considerável no número de acessos”, comenta o CEO.
Como forma de facilitar a digitalização dos clientes, a empresa liberou gratuitamente a plataforma por um período de quatro meses. “Agora temos recursos escaláveis para comportar o aumento da demanda”, reforça Claudionor, que destaca a importância da consultoria de implantação feita pela DATI Soluções em TI, com sede em Blumenau e parceira Select AWS.
“Realizamos em conjunto com a Unimestre um trabalho de passagem de conhecimento com relação a infraestrutura de cloud e ambientes escaláveis”, ressalta Diego Alexandre, diretor da DATI. “Como de costume, nos aprofundamos no negócio do cliente, assim foi possível entender qual a melhor arquitetura e quais os ajustes finos eram necessários para que a plataforma pudesse sair do datacenter para um ambiente na nuvem. Apoiar nossos clientes para impulsionar a resultados como esses é o que nos motiva”.
“Nós aprendemos muito com eles em especial como trabalhar um sistema para ser escalável”, conclui o CEO da Unimestre.
Texto original: SC Inova
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